quarta-feira, outubro 02, 2013

OPINIÃO: NÃO PODEMOS ENGANAR MAIS O ELEITOR.


Eu preciso me insurgir contra ideias que traz um linguajar tosco que em verdade não tem nada a ver com o sentido de “fazer política” e sim politicalha das mais baratas. E como dizia Rui Barbosa – “Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam com a outra. Antes se negam, se repulsam mutuamente. a política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada”.

Os conselhos que li em um “blog nativo” devia muito bem servir de autoajuda e podiam ser reproduzidos e transformados em cartilha, porque são opiniões de quem se mostra experiente “em fazer política”, cintando passo a passo os caminhos que um candidato (no caso explicitado – deputado estadual) pode seguir. É um tremendo espetáculo de bizarrice, ironia e asco, e uma grande falta de bom senso e respeito com o eleitor da nossa comunidade araripeana.

Para a política o homem é um meio, para a moral é um fim. A revolução do futuro será o triunfo da moral sobre a política  - Ernest Renan.

Não podemos mais enganar o eleitor, ele enxerga no político as esperanças de uma gente sofrida.

As contradições do “conselheiro político ou sábio” são perceptíveis e não é preciso ser gênio para identificá-las, porque são erros ou comentários grosseiros que mais parecem um roteiro de quem teve por uma espécie de súbito um apagão ético. E como sabemos que o mesmo antes fazia previsões proféticas e com sentido que podemos entender e sem querer ser demagogo dizer que o lado do poder às vezes nos faz  emburrecer.

Não é preciso fazer referências preconceituosas  de que moramos aonde o sol faz a curva, porque aqui ele nasce majestoso e muitos não têm esse privilégio. Não é preciso ser tão enfático em dizer que se fazer política é preciso fazer que gosta de conviver com as dificuldades de nossa gente apenas para lucrar com sua miséria. Não é preciso conhecer as aspirações do nosso povo sofrido porque será mais uma forma enganosa de tirar votos, porque todos já sabem dos nossos problemas e só os criam a cada quatro anos.

Nós sabemos de tudo isso que publicara, e não foi preciso muito concentração para entender que o autor se esbaldou em repúdio a uma gente que gosta das coisas simples, da novena, das missas, da cachaça, da cerveja gelada enterrada na areia, do futebol de várzea e de tanta coisa simples que é a cara e o jeito de viver do povo sertanejo.

Pena que esse jeito simples e humilde ainda não conseguiu distinguir que o périplo dos políticos que é feito de quatro em quatro anos, é apenas para iludir e enganar aqueles que os recebe com satisfação e esperança.

Quanto às informações a cerca de quem manda e quem deve obedecer, ele pode sim estar certo. Liderança política hoje em Araripina chama-se Alexandre Arraes (PSB), e ele tem cacife para indicar um candidato a Deputado Estadual e até federal, mas precisamos (parafraseando Robert Stevenson) entender que a política é talvez a única profissão para a qual se pensa que não é preciso nenhuma preparação, e isso politicamente se falando, Arraes tem feito, agora na prática que são os efeitos reais da ação política, me desculpem os seus aliados, é muito pouco para uma alavancada de vitórias.


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Blog do Paixão

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